Título da redação:

o preconceito linguístico no Brasil

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 31/08/2018

Observa-se que no Brasil, desde a Colonização, séc. XVI, a maneira de falar sempre permitiu distinguir a elite dominante das demais classes sociais. Com efeito, essa distinção se intensificou com as variações linguísticas que surgiram em cada região do país, as quais deram origem ao preconceito linguístico brasileiro. É primordial ressaltar que, segundo os ideais do físico Albert Einstein, é muito difícil desintegrar um preconceito quando este já está enraizado, uma vez que o Brasil sofre preconceito linguístico desde a Colonização. Desse modo, as regiões mais pobres são as que mais sofrem preconceito linguístico. Dessarte, a sociedade precisa entender que existem duas formas de linguagem, a culta e a coloquial e que as duas formas estão corretas, posto que a partir do momento em que a fala é entendida, ela é considerada uma linguagem. Outrossim, há o preconceito linguístico social, dado que a elite, por possuir maiores oportunidades e ter uma “educação de berço”, menospreza a forma de comunicação dos mais pobres. Entretanto, para o escritor Marcos Bagna, a língua portuguesa possui diversas variações e está em constante processo de evolução, ou seja, a forma com a qual o mais pobre fala não o difere da elite dominante, sendo assim, o preconceito linguístico só faz com que o indivíduo se sinta humilhado e inferiorizado. Entende-se, portanto, a necessidade de combater o preconceito linguístico. Logo, é dever do MEC juntamente à Mídia fazer a sociedade compreender que o Brasil possui variações linguísticas, por meio de peças teatrais e aulas lúdicas de enfoque ao respeito, bem como por publicidades, novelas e filmes, os quais valorizem os dialetos, a fim de acabar com o preconceito e enaltecer a variedade linguística brasileira. Com isso, a sociedade deixará de lado o preconceito enraizado, o qual Albert Einstein afirmara que é difícil combater.