Título da redação:

O preconceito linguístico no Brasil

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 23/02/2018

Por que a falta da pronúncia correta da Língua Portuguesa contém um convite à discriminação? Por que compreender a norma padrão da Língua Portuguesa é algo a se vangloriar? Segundo uma pesquisa divulgada pelo MEC(Ministério da Educação), apesar dos esforços do Brasil em se apresentar como um dos países que mais investe em educação no mundo, ainda existem desafios fundamentais e estruturais para atenuar o desequilíbrio entre, os alfabetizados e os analfabetos. É sabido também que o Brasil foi descoberto em 22 de abril de 1500, sendo construído por grupos de pessoas de diversas origens com seus respectivos dialetos que acabam gerando diversas gírias locais, causando desse modo um certo desconforto, crítica e repulsa pela língua distinta e pela informalidade do linguajar entre as diferentes regiões do país, sem que exista a premissa de entender que, em muitas das vezes, esse tipo de pessoa, que foi discriminada por não compreender a norma padrão da Língua Portuguesa, sequer teve o acesso a uma educação de qualidade e que também merece o respeito por sua forma de se expressar por meio das das palavras apesar de informais. Não o bastante, a era digital, vem deixando mais evidente o preconceito linguístico por meio das redes sociais no Brasil, onde alguns internautas usam da tecnologia moderna, para ofenderem e destilar pela rede virtual o seu forte preconceito linguístico contra o próximo, sem falar que, também a sociedade se encontra bem superficial, ególatra, hedonista e paulatinamente individual, em que existe uma perene competição para saber quem é o melhor em tudo, e isso não seria diferente com a norma padrão da Língua Portuguesa, deixando aqueles menos favorecidos para com os estudos durante a vida à mercê desse tipo de discriminação. Por conseguinte, é preciso que o Ministério da Educação introduza na rede de computadores o site "Escolas Virtual" com apresentações online gratuitas, para lecionar aulas de reforço com acesso diário e ministradas por professores de Português qualificados, que deverão dividir o seu trabalho entre a rede pública de ensino, com as aulas virtuais de reforço de Português, para que, dessa maneira, a informalidade do dialeto do Brasil seja atenuada entre aqueles que precisam aprender a norma padrão da Língua Portuguesa.