O Brasil durante a sua formação recebeu imigrantes de diversas partes do mundo, que influenciaram na miscigenação que constitui a nossa cultura. Por conta disso, cada região do Brasil possuem dialetos e gírias característicos da região. Contudo, muitas pessoas não sabem reconhecer o valor dessa mistura, e discriminam quem possui um dialeto diferente ou não falam de acordo com a linguagem culta padrão. Não há uma linguagem correta ou incorreta, há a linguagem formal e informal, a ocasião dirá quando deveram ser usadas. Mas, muitas pessoas que em sua maioria possuem mais estudos e são conhecedores da linguagem culta padrão, tiram vantagem de quem não a conhecem, fazendo piadinhas e denegrindo a imagem dessas pessoas. O preconceito linguístico está presente no cotidiano de muitas famílias brasileiras, em que muitas crianças são influenciadas a crer que fazer piadas denegrindo uma pessoa quanto a sua maneira de falar é correto, como nordestinos e baianos que constantemente são alvos de preconceito linguísticos. O preconceito Linguístico ainda se monstra pressente no Brasil, e algo precisa ser feito para que acabe. Desse modo, seria necessário que o MEC disponibilizasse palestras sobre a importância da variabilidade linguística a crianças e adolescentes, assim como estes deveriam ser ensinados sobre a linguagem formal e a sua importância.