Título da redação:

O preconceito linguístico no Brasil

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 17/01/2018

O preconceito linguístico esta presente desde o processo de desculturação dos índios, onde esses eram submetidos a uma nova língua imposta pelos europeus. Ademais, como um preconceito bem antigo, esse deve ser eliminado da sociedade brasileira, pois apresenta-se como um motivo para exclusão social, e também como uma ferramenta de dominação da elite, que por apresentar uma linguagem mais formal e rebuscada veem a norma culta como sinônimo de sabedoria e inteligência. Contudo , segundo o escritor William Hazlitt, " O preconceito é filho da ignorância", pode-se perceber que os motivos desse ato ainda possuir raízes fortes nos dias de hoje, é falta de educação no nosso país, ora também a falta de informações sobre a variedade linguística, que é bastante desconhecida por alunos,professores e outros cidadãos, desta forma permitindo que problemas piores aconteçam, como a exclusão social e a ridicularização daqueles que possuem uma forma de falar diferente. Quase sempre esses problemas são presenciados em escolas, meios de trabalhos, ou nas redes sociais, onde possuem pessoas de diversas regiões que com certeza apresentam algum traço que é característico da sua cultura. Se a variedade linguística fosse algo discutido em sala de aula, boa parte desse preconceito seria extinguido assim permitindo a interação de pessoas de diversas regiões. Na Grécia Antiga, especificamente em Atenas, falar correto com retorica, era considerado algo apenas para pessoas bastante inteligentes, e era por esse motivo que haviam professores particulares, Sofistas, que cobravam para ensinar. Nos dias de hoje, não somos muito diferentes daquela época, já que as pessoas que possuem uma língua formal são mais bem vista que pessoas que usam uma linguagem que apresenta traços peculiares da sua região. Em consequência disso, cerca de 69,6% dos brasileiros que saíram de uma região para outra sofreram preconceito, segundo uma pesquisa feita pelo Jornal de São Paulo . Percebe-se assim que esse preconceito é bem mais amplo do que é perceptível, e é por esse motivo que decisões devem ser tomadas. Com o proposito de extinguir o preconceito linguístico, atitudes pelo devem ser tomadas pelos MEC e pela Justiça Federal. De inicio o MEC deve introduzir na grade curricular das escolas a variedades linguística como uma assunto mais aprofundado, e deve exigir que as escolas ensinem dialetos comum de outras regiões e seus significados, para permitir a comunicação entre pessoas de regiões diferentes sem o constrangimento de uma não entender a outra, e quanto a Justiça Federal, essa deve estabelecer uma lei que puna com mais rigor pessoas que pratiquem preconceito linguístico, e por ultimo, o MEC e a Justiça Federal devem se unirem para promover palestras em escolas, com os alunos e seus pais, para tratar sobre as consequências do preconceito linguístico.