A Língua Portuguesa é, sem dúvida, o maior pilar da sociedade brasileira, que permite a comunicação e união dos indivíduos. Entretanto, a norma culta da língua, ensinada nas escolas, é considerada unicamente correta por milhões de brasileiros. E, infelizmente, nasce dessa semente o preconceito linguístico, devido à falta de conhecimento da língua e respeito entre os cidadãos. Portanto, a falta desse conhecimento ocorre pelo não saber das diferentes e constantes mudanças na linguagem, devido à larga escala do território brasileiro, que ocorrem distintamente em diferentes regiões. Ocorrem, portanto, devido as diferenças históricas, sociais e culturais dos territórios. Ademais, a linguagem está associada ao nível de escolaridade do falante, sendo o Brasil um país repleto de analfabetos e semianalfabetos. Consequentemente, muitos desses cidadãos cometem “erros” na norma culta, e por isso, sofrem segregação, principalmente pelos falantes dessa norma. Logo, medidas são necessárias para que o preconceito linguístico não seja mais uma barreira na sociedade brasileira. E, para isso, é necessário que o Legislativo implante uma lei, “Língua sem barreiras”, que obrigue as escolas a ensinar a flexibilidade da Língua Portuguesa nas salas de aula, com a finalidade de barrar tal preconceito, pois, segundo Immanuel Kant, o indivíduo é aquilo que a educação faz dele.