Título da redação:

Língua: o motor social

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 18/01/2018

A linguagem forma o homem desde o princípio como ser pensante, tal ato leva-o para o inimaginável, assim seria impossível desvincular a sua coevolução. A variação linguística é o sinal da teoria darwiniana agindo, já que o fator evolutivo (em conjunto ao social) é adaptável. Desde os tempos das cavernas a língua é usada para o benefício humano e foi-se passando de grunhidos até os dias atuais com oração absoluta, coordenada e subordina. Tudo que possa expressar os pensamentos de melhor maneira. A maior expressão da mente em sociedade é a cultura, vincula o homem com o meio criando e recriando padrões de convivência. Como algo mutável que é o dialeto passa por mudanças e podem ser vistas pelo Brasil, de norte a sul falando português, carrega uma imensa diferença em seu linguajar que de lá e cá perde um S ou ganha um R. A fala se faz na boca do povo e isto pode gerar conflitos com a norma culta – a língua portuguesa padrão – que geralmente circula nos meios da alta sociedade. As modificações são derivados de uma educação precária que deixa mais de 20,3% da população brasileira como analfabetos funcionais, segundo o IBOPE. “O resultado mais sublime da educação é a tolerância.” – Helen Keller a ativista chama a atenção para que o homem seja capaz de compreender muito além da norma culta e veja o outro como ser humano, que carece de empatia e sensibilidade. Como foi visto a língua é a energia motriz que avança a sociedade para novos horizontes, mas também aquela que leva a vergonha e constrangimento para muitos. Diante tais fatos causais o MEC deve se responsabilizar por programas educacionais mais eficientes para crianças e adultos. Sendo a educação o melhor meio de mudar o homem, o MEC deve, também, ampliar o ensino de respeito e boa convivência, em uma cartilha, com aqueles que carregam a sua variação dialetal.