Título da redação:

Ignorância dos tempos de colonização

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 30/10/2018

Ignorância dos tempos de Colonização A língua é um dos principais instrumentos que sustentam a vida em sociedade, já que é responsável pela comunicação e interação dos indivíduos. Porém, ela também pode ser um grande propulsor da exclusão social. O preconceito linguístico, no Brasil, é evidente e, é preciso entender que há diversas variantes na língua, devido a colonização feita por diversos povos Europeus. No entanto, faz-se necessário discutir essa problemática, diminuindo e até exterminando o preconceito na sociedade. Primeiramente, para entender esse problema, é necessário analisar suas causas. A discriminação é gerada pela intolerância ou ignorância das diferenças linguísticas em um idioma. Dessa maneira, começar mudanças pela escola não é só importante, mas essencial. Paulo Autran, ator e escritor brasileiro, já confirmou essa relevância, quando afirmou que todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos é valida. Entretanto, é fácil perceber que essa importância não é tão reconhecida e essa função da instituição é deixada de lado no Brasil. Além disso, é evidente que o fato de existir um variante padrão, faz com que as demais sejam desprestigiadas, gerando ainda mais preconceito. Esse tipo de preconceito faz com que os indivíduos se sintam humilhados ou intimidados, acentuando ainda mais a desigualdade social no país. Desse modo, a insensibilização da sociedade, fomenta o desamparo do cidadão, porque a efusão da cidadania, viabilizada pela dificuldade de comunicação e a falta de interação social, promove o preconceito excludente nos âmbitos sociais. Decorrente disso, é necessário que a Secretaria da Educação, municipais e estaduais incluam nas aulas de língua português, desde o ensino fundamental ao superior, aulas sobre a importância da cidadania e inclusão social, abordando todas as variantes existentes na língua. A mídia deveria parar de estereotipar os personagens de acordo com seu sotaque e poderia investir em campanhas que ajudem a desconstruir o preconceito linguístico. Dessa forma, o cidadão brasileiro se tornaria poliglota em sua própria língua, como dizia o gramatico, Evanildo Bechara. Assim exterminando julgamentos depreciativos abandonando o rigor formal acerca da língua.