O preconceito linguístico é apenas um dos mais diversos preconceitos existentes nesse país, criando barreiras entre comunicações, informações e outros variados assuntos. Se torna extremamente complicado estar a par das normas de ortografia quando há apenas um ensino precário para uma enorme parte da população. Sendo assim, muitas pessoas não foram alfabetizadas e estão, nos dias de hoje adultas, prometendo para seus próprios filhos que não irão cometer erros semelhantes com os mesmos. O governo está falho e mesmo aqueles que foram devidamente educados, não possuem ela completamente quando se encontram expostos a convivência dentro de uma sociedade, pois ridicularizam e ofendem aqueles que não obtiveram ambas oportunidades. Há alguns anos, um médico chamado Guilherme Capel publicou em sua rede social uma foto onde havia erro de ortografia de algum paciente seu, nela dizia “ Uma imagem fala mais que mil palavras; Não existe peleumonia e nem raôxis “, essa publicação se tornou bastante famosa por ser considerada desrespeitosa e ofensiva. Não existe português considerado certo ou errado, as pessoas – todos os dias – têm adaptado o seu modo de falar, encurtando palavras, ou criando “ gírias “, porém, para aqueles que levam a língua portuguesa a sério, podem acabar interpretando quase como um insulto às normas, gerando brigas e consequentemente ofendendo aqueles que as criaram. A secretaria da educação deveria mudar esses erros, não apenas os da ortografia e fala, mas ajudar a expandir o ensino, dando um apoio maior dentro das escolas, incluindo crianças de idades menores, para que assim, não sofram com o aprendizado mais tarde. Esse preconceito deve ser quebrado para que haja mais empregos, conversação e adolescentes nas escolas, para que eles sintam apreço em estudar e aprender e não desistam no primeiro passo ao verem que estão sendo alvo de pura intolerância e deboche.