Título da redação:

Caminhos para combater o preconceito linguístico no Brasil

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 16/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar pessoal. Entretanto, o preconceitos linguístico vivido no Brasil é dificilmente de ser combatido, e por mais que existem leis que asseguram o bem-estar, uma grande parcela da população não desfruta desse direito universal na prática. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido em encontrar efetivos caminhos para se combater o preconceito linguístico no Brasil. De acordo com inúmeros discursos e preleções de cunho normativista, a questão do preconceito linguístico é altamente grande no Brasil. A linguagem politicamente correta, centradas no que é "certo" e "errado" na língua é por muitas vezes vista em redes sociais, e até mesmo em grandes jornais nacionais no pais. Diante disso, é inadmissível que em meados do século XXI diante de tantas revoluções conquistadas ao longo dos anos, ainda exista preconceitos linguísticos. E o caso se agrava quando é exposto de forma preconceituosa em grandes noticiários, a FOLHA DE SÃO PAULO retratou em suas últimas publicações que nordestinos não sabiam pronunciar de forma correto o seu candidato escolhido, e isso é preconceito. Faz-se mister, ainda salientar a falta de empatia com o próximo como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, politicas e econômicas é a características da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, o preconceito linguístico está ligado a diversos fatores, a educação, a empatia, a falta de solidez em relações sociais, como já dito o preconceitos linguístico no Brasil é dificilmente de ser combatido, e por mais que existem leis, ainda existe uma grande parcela da população que não desfruta desse direito. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. O Governo deveriam conscientizar a população, efetivando leis mais precisas ou exigindo que o Ministério da Educação exponha essa situação do preconceito linguístico com palestras conscientizadoras incentivando o respeito sobre as ricas e valorosas variações linguísticas nas escolas do pais.