Título da redação:

A arte da hipocrisia

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 21/03/2018

1500 D.C, os primeiros colonizadores portugueses chegavam ao atual território brasileiro, consigo uma língua nova e rica, o português. Com a chegada de imigrantes de outras localidades o português se miscigenava a outros idiomas, resultando em uma língua rica, diversificada e subjetiva, o português brasileiro. Infelizmente, a diversificação oral do português brasileiro é reprimida e contida pelo preconceito linguístico em pleno século XXI, o século da pluralidade e da diversificação. A pluralidade linguística é um fator presente em todas as regiões brasileiras, independentemente de fatores socioeconômicos, desta forma desde o norte do Brasil ao sul existe uma infinidade de expressões e termos característicos de cada região, além disso observa-se uma imensa variedade de termos fundamentados fora da norma padrão utilizados com certa normalidade. Desta forma “que atire a primeira pedra” o falante de português que em 100% das ocasiões se encaixa perfeitamente nas normas gramaticais. Mesmo diante de tal pluralidade citada a pouco, parcelas ignorantes e exclusivas da sociedade praticam o preconceito linguístico para com os que aderem termo (s) e a língua coloquial (is). O preconceito baseia-se no ideal de que tais falantes encontram-se fora da fôrma do português “correto”, porém o que seria o português correto? Pelo ponto de visto preconceituoso seria seguir as normas gramaticais a todo instante, porém se a mensagem (mesmo que passada conforme a gramática natural) repassada permitiu o entendimento pleno, não estaria correta? Uma língua não se caracteriza por normas, mas sim por um aspecto cultural o qual irá repassar conhecimento e entendimento sobre o que se quer falar. Desse modo conseguir falar ou se comunicar com o outrem através do português já é o português correto (Não necessariamente o padrão) Assim deve-se levar a sociedades como um todo a quebrar estereótipos e mentiras sobre o português coloquial. Deve-se iniciar nas escolas onde os professores ensinem o respeito e a diferença de adequação linguística e de padronização, auxiliando assim a criança a entender que não existe português correto ou errado, mas sim o mais adequado.