No que diz respeito à escolha de tipo de parto (natural ou cesariana), as opiniões se dividem. Atualmente, tem se discutido sobre o número crescente de cesáreas desnecessárias, e há um grupos de pessoas que desejam que o governo brasileiro tome medidas que forcem a diminuição delas. Mas seria válido impor às mães o tipo de parto que elas não desejam? Até meados do século XX, o parto natural era a única escolha, e era extremamente comum as mães e os bebês morrerem durante o procedimento. Com o avanço da medicina, com o pré-natal e com o parto cirúrgico para alguns casos, os índices de morte diminuíram. Mesmo com a opção da cesárea, é enorme o número de mulheres que veem no parto natural a beleza, ainda que dolorosa, de participar ativamente do nascimento do bebê, porém, mesmo com todos esses avanços na medicina, as mortes durante o parto natural ainda existem. Frequentemente há notícias de partos naturais que passaram por muitas dificuldades, como não chegar a tempo no hospital ou como ter que dar à luz na porta do atendimento, por não haver leitos ou médicos disponíveis. Assim, percebe-se que a saúde pública no Brasil não está bem preparada para receber as gestantes. Com as dificuldades do parto natural, a cesariana se torna uma boa opção para algumas mães, pela segurança de agendar (em alguns casos), pela rapidez no procedimento, e, é claro, pelo medo e ansiedade perante a dor do parto. Porém, ela também não é uma opção 100% segura: há risco de hemorragias, além de atrasar a recuperação da mãe, que seria mais rápida no outro caso. Além disso, há médicos que induzem a mãe à cesariana, pois preferem realizar a cirurgia do que ter que fazer o parto que pode durar horas. Visto a deficiência brasileira nesta questão, mudanças se fazem necessárias. Desta forma, medida nenhuma deve privar a mãe e a família da escolha do tipo de parto, visto os prós e contras de cada situação. Além disso, o governo brasileiro deve agregar ao pré-natal a orientação de profissionais capazes de esclarecer tudo sobre os partos às famílias. Além disso, deve-se investir em melhorias na saúde, como aumentar o número de profissionais, criar mais leitos e, se possível, aumentar a quantidade de hospitais. Assim, o Brasil melhorará, e estará respeitando a decisão das famílias, pois são elas que geram o futuro do país - as crianças.