Atualmente, vivemos um verdadeiro caos na saúde pública de nosso país. Tal problema,aliado a recente pesquisa da OMS-onde foi constado que o Brasil supera em mais de 65% a taxa ideal de cesáreas em um país- gerou grande discussão,de como promover o acesso universal à saúde.Mesmo com argumentos de que a cesárea desnecessária é a culpada pelos gastos excessivos, veremos que pode-se conciliar o procedimento cirúrgico com uma saúde pública menos desigual. Em primeiro plano, é necessário analisar que não são fornecidas condições necessárias para a plena e correta realização do parto normal.Isso porque, muitas vezes estes são realizados sem a presença de um medico obstetra e anestesista, contanto somente com parteiras ou técnicas em enfermagem.Além disso, muitas mulheres desistem do parto normal, com medo da forte dor, porém pode-se evitá-la com uso analgesias, entretanto estas não são devidamente disponibilizadas, no Sistema Único de Saúde. Ainda assim, a mãe deve ter livre arbitre para escolher o parto que deseja.Apesar de muitas vezes ser julgado como desnecessário, certas mulheres preferem o procedimento cirúrgico mesmo diante da possibilidade de se realizar o parto normal,isso porque,muitas acham,o primeiro, mais rápido e seguro.Assim sendo, o governo deve respeitar a decisão da mãe,que,juntamente com o auxilio de seu médico, escolha qual o melhor procedimento para si. Fica claro,portanto,que o governo não deve interferir na escolha do parto.Porém,diante do caos que vive a saúde publica, algo precisa ser feito a curto prazo.Quanto a questão emergencial, o governo deve fornecer as condições necessárias para a realização correta do parto normal.Após tomar essa medida, o governo pode se unir à mídia e a escola para que deste cedo as futuras mães possam conhecer mais sobre os tipos de parto.Só assim poderemos unir a igualização da saúde publica no Brasil com o direito das mães de escolherem o próprio parto.