“Quando Deus expulsou Adão e Eva do paraíso, ele condenou Adão ao trabalho e Eva a sentir a maior dor do mundo: a dor do parto”. O parto é um dos momentos mais importantes para a vida de uma mulher e representa uma transição para uma nova fase emocionante na vida: a maternidade, porém ultimamente o assunto vem gerando polêmica por médicos que influenciam as pacientes a realizarem partos pelo método da cesariana contra a vontade das pacientes e mulheres que tem ideias arriscadas e antiquadas de terem seus filhos em sua própria residencia juntamente de uma doula, mais conhecida como “parteira”. A gravidez é um processo de nove meses até a concepção do bebê. Nele, muitas complicações podem ocorrer, o periodo de gestação é delicado e deve ser bem aproveitado pela mãe. A medicina evoluiu muito para auxiliar familias que desejam ter filhos e os cuidados médicos antes, durante e depois do parto são fundamentais para que tudo ocorra bem no processo. No entanto, alguns problemas começaram a surgir, colocando familias contra os médicos. Várias mulheres sentem a necessidade de ter seus filhos de maneira natural, muitas em suas casas e os médicos vão contra isso, já que os primeiros exames ao nascer do bebê não serão feitos no devido momento, diversas adversidades podem acontecer e não terá uma equipe para socorrer a mãe e o nascituro com devida urgência. Foi esse o caso da professora de enfermagem da UFSCAR Mariana de Oliveira Fonseca Machado, que tentou o tal parto humanizado por 48 horas até realizar uma cesárea e morrer 11 dias depois. Por outro lado, algumas gestantes queixaram-se de sofrer influência de médicos no momento do pré-natal para optarem pela cesariana, pois o processo de cirurgia é mais rápido e mais partos podem ser feitos por dia, o que é uma vantagem para o doutor, além da segurança do processo (redução de 43% na taxa de mortalidade materna no Brasil e 1/3 em todo o mundo) e diminuição dos riscos para ambos os lados. Há passeatas que estão sendo realizadas para que haja parto humanizado nos hospitais, o que seria uma alternativa viável para as mulheres que preferem ter seus filhos dessa maneira. O parto deve ser um momento mãe e filho no qual a mulher se sinta a vontade, independente do método que escolher, todavia deve ser pensado, ser possível, já que muitas mulheres não tem a dilatação necessária mesmo quando a bolsa estoura, e realizado com segurança para as duas partes.