O Brasil comporta um dos maiores índices de cesarianas no mudo com sua taxa média atual de 54%, sendo recomendado pela OMS o percentual de 15%. Algo necessário? A preferência das mães por cesárias está, muitas vezes, ligada a falta de informação que não lhes é passada com total esclarecimento em grande parte dos casos, como por exemplo a questão da dor, em que muitas gestantes optaram por cesarianas, segundo a Fiocruz, sendo o parto normal também feito com anestesias. Entretanto, mesmo as mulheres esclarecidas encontram bastante dificuldade no parto vaginal, pois este não tem hora nem data marcada e não há anestesistas a todo momento para todas, além da falta de leitos hospitalares em situação de emergência. Esta estatística também está sendo ascendida pelos próprios médicos, pois a comodidade e rapidez é bem maior ao ser comparada com o parto normal, que é um processo muito mais cansativo e demorado. Com isso, a questão que surge é: Por que apenas 15%? Um fato a ser considerado é que um maior número de cesárias não está diretamente relacionado a um maior número de vidas. Segundo a OMS "acima desses níveis não foram encontradas redução nos indicadores de mortalidade. Portanto, o que deve ser feito é uma maior divulgação de informação à mulheres e gestantes e mais iniciativas governamentais em infraestrutura e incentivos à entidades como a Artenis (entidade de defesa dos direitos das mulheres) que lançou um aplicativo que oferece informação e mobilidade às mulheres.