Ultimamente, muito se tem acompanhado sobre as recentes denúncias feitas por mulheres que sofreram abusos na hora de dar à luz. Com a disseminação dessas informações, cresce a cada dia o número de mães que dizem ter sofrido com o desrespeito, palavras rudes e até mesmo abusos físicos no momento do parto. Uma a cada quatro brasileiras relata ter passado por tais tipos de agressão. Logo, nota-se que o conjunto de atitudes e conduta condenáveis de algumas equipes médicas não é tão raro assim, inclusive em clínicas particulares. O ápice de toda essa crueldade é quando há casos que resultaram no falecimento do bebê e quem levou toda a culpa foi a mãe, quando na verdade, tudo não passou de irresponsabilidade e negligência médica. Para evitar que mais mulheres sejam obrigadas a vivenciar tais momentos de horror dessa forma desumana, seria de extrema importância que o Governo Federal e Ministério da Saúde - responsável pelo programa SUS - unidos, criassem leis que garantissem às mães um parto seguro e tranquilo, além de programas de conscientização que incentivassem as gestantes a lutar por seus direitos desde o momento do pré-natal, já que se trata de colocar duas ou até mais vidas em risco ao mesmo tempo. Afinal, é inadmissível que qualquer ser humano tenha esse tipo de tratamento em um dos momentos mais importantes de sua vida.