A globalização revolucionou o mundo com o aprimoramento das antigas formas de interação social. Com isso, as técnicas de parto foram interferidas mecanicamente ao hospitalar o nascimento, enquadrar e mecanizar em um formato único as mulheres e o evento do parto. Dessa forma, é necessário haver humanização desse procedimento no Brasil. O parto tem se tornado mais técnico e menos humanizado. Isso porque, por conveniência de ordem econômica ou de disponibilidade, aumentaram-se a ocorrência de cesarianas e outras intervenções que, na maioria das vezes, são desnecessárias. Isso associado à falta de orientação durante o pré-natal e a falta de diálogo entre paciente e medico colabora para a mortalidade da mãe e do bebê. Essas intervenções desnecessárias no parto alteram a fisiologia natural dele e, muitas vezes, desrespeita a decisão da gestante de optar por um método mais confortável para ela, quando não há risco para mãe e filho. Com isso, devido aos riscos das outras técnicas de parto a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda o parto normal. Com ele, há muitas vantagens, como, o primeiro contato da gestante com o bebê, o respeito da fisiologia do corpo humano que dá sinais quando o filho está prestes a nascer, além do menor risco de saúde a eles. Todavia, com o aumento do numero de cesarianas desnecessárias nota-se a falta de respeito à fisiologia feminina. Diante disso, é necessário haver medidas que reduzam os riscos dos partos. Para isso, é preciso que a mídia, através das propagandas, incentive o parto normal como forma de humanizar esse procedimento. Bem como, deve incentivar a pratica de doula que prepara psicologicamente a mulher a entender o processo natural fisiológico do parto. Ademais, cabe ao governo, através de debates, incentivar os médicos a criar maior diálogo com as gestantes, além de promover fiscalização nos hospitais para abolir as cesarianas irregulares. Dessa forma, é possível o Brasil cumprir com as recomendações da OMS e desenvolver socioeconomicamente.