Com tantos problemas que assolam o Brasil, a saúde da gestante é alvo de discussão nos principais veículos midiáticos. A qualidade dos serviços de saúde e a falta de planejamento familiar são fatores que induzem a casos como esse acontecerem corriqueiramente. É correto afirmar que esse é um problema de cunho social. Segundo pesquisa realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abroma, 25% das gestantes brasileiras não são atendidas satisfatoriamente. Seja em ambientes públicos ou privados, sabe-se que a saúde se encontra em estado desprezível, assim como o sistema de ensino brasileiro. Apesar de conter como dois de seus quatro princípios doutrinários a equidade e a integralidade, o SUS não vêm atingindo seus objetivos à grande parte da população que dele dependem. A falta de planejamento familiar e crescimento desenfreado da população sem acesso à uma saúde de qualidade, fazem com que cada vez mais mulheres enfrentem situações traumáticas em hospitais. Muitas vezes sem voz ativa referente a escolha do parto, médicos tomam as medidas que cabem à eles, alegando ser a forma mais coerente de acontecer o processo de acordo com a saúde da mulher exposta, sem levar em consideração a escolha feita pelas mesmas. Sendo assim, a saúde das gestantes e do resto da população será posta em discussão até que haja melhorias no setor de saúde. A maneira mais adequada de solucionar esse problema são órgãos de saúde em conjunto com sistemas de ensino, promoverem campanhas de promoção e prevenção à saúde da mulher, principalmente com a indução de métodos contraceptivos. Apesar de serem maneiras indiretas de manejar a saúde do país, ocorrerão melhorias principalmente no que diz respeito à população feminina.