Na medida em que os anos passam, o número de cesáreas efetuadas em todo o mundo cresce especialmente no Brasil. O País já lidera o ranking desse tipo de parto e se encontra acima da taxa recomendada, o que pode vir a ser um problema. Esse cenário é consequência da falta de instruções das mulheres brasileiras. Em sua maioria, elas não sabem ao certo os benefícios e malefícios dos diferentes tipos de nascimento. Além disso, pouco se interessam os médicos em explicarem melhor sobre o assunto. A falta de apoio dos funcionários da saúde provém das complicações do parto normal, dentre elas, a impossibilidade de determinar uma data, a duração (em média quinze horas) e a remuneração, sendo esse ultimo igual à de uma cesárea que dura aproximadamente duas horas. Em vista disso, executar o parto vaginal não se torna viável para eles. Em consequência, as gestantes ficam mais distantes de informações importantes como, o aumento do risco de um bebê nascer prematuro e com problemas respiratórios quando usado métodos cirúrgicos. Ainda mais, esse procedimento tem maior probabilidade de ocorrer impasses, como a hemorragia. Atualmente ainda existem diversos tabus em relação ao parto normal, algumas pessoas acreditam que esse método deixa a mulher sexualmente inadequada ou que após a primeira cesárea não é possível ter filho desse modo. No entanto, diminuir o número de cesarianas no Brasil pode ser uma tarefa difícil, porém não impossível. Informar a população por meio de campanhas e propagandas, aumentar a remuneração e a qualidade dos cursos de medicina para que os médicos se sintam mais seguros com o processo do parto vaginal, e o numero de obstetras de plantão nos hospitais são medidas que podem ser tomadas para diminuir o índice desta no País.