Para a Psicologa Lucília Diniz, " não adianta perder peso se na cabeça continua gorda." Ainda assim, a pesar dos avanço implementado pelo governo brasileiro, tal como a existência de profissionais em nutrição nas principais unidades de saúde, o desafio do modismo das dietas e suas aplicações, devido a negligencia da sociedade e a falta de atitude do Estado, exigem por soluções imediatas. Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência do problema no país é intrinsecamente fomentada pela negligência da sociedade que se omite diante de situações de aceitar os padrões de corpo perfeito. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento dos casos de irregularidade alimentar constrói-se historicamente na formação social do Brasil como traço revelados do passado cultural nacional. Desse modo, a sociedade torná-se a principal vítima das próprias contradições,omissões e condutas. Ademais, em um segundo plano, a falta de atitude do Estado possui estreita relação com o aumento dos casos do modismo das dietas e suas aplicações. Isso porque a falta de investimentos em projetos de apoio mental à aqueles que não aceitam o corpo que têm gera uma sensação de abandono, culminando assim, na elevação dos casos de desrespeito ao direito de viver bem. Esse processo decorre da necessidade que o povo sente de ser protegido. Nesse contexto, o filósofo Platão afirma que '' a punição que os bons sofrem quando se recusam a agir é viver sob o governo dos maus''. Dessa maneira, a imprescindibilidade de superação da irregularidade alimentar configura-se como um importante desafio da pós-modernidade. A negligência da sociedade e a falta de atitude do Estado, portanto, são condições diretas para que o grave caso do modismo das dietas e suas aplicações, ocorra no Brasil. Sendo assim, faz-se necessário que o Estado por meio do Ministério da Saúde, implemente núcleos de debates e divulgação sobre a irregularidade alimentar. Nesse aspecto, deve-se criar palestras em lugares de fácil acesso populacional com o objetivo de alertar as pessoas da importância de alimentar-se adequadamente, permitindo desse modo, uma ação eficaz no tratamento da problemática. Além disso, a mídia, consciente do seu papel social deve buscar a maior informatividade e construção de uma postura crítica ao divulgar projetos que incentivem o direito de nenhuma tortura de cada cidadão. Logo, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma verdade empírica, não um ideal ou uma utopia.