Os "modismos alimentares" são dietas restritivas "milagrosas" que fazem sucesso na busca do emagrecimento rápido. No entanto, deve-se discutir as consequências desse método perigoso tanto para o corpo quanto ao tecido social, bem como propor medidas para combater as condutas indiscriminadas. Em primeiro plano, os "vilões" são o glúten e a lactose que são cortados da alimentação sem o auxílio profissional ou até mesmo restrições alimentares. Sabe-se que o laticínios são importantes fonte de cálcio, e a deficiência desse mineral prejudica a manutenção do tecido ósseo, por exemplo, à longo prazo um risco de desenvolver osteoporose. Já os alimentos com glúten são ricos em carboidratos, a principal fonte de energia do corpo, por consequência o organismo passará a metabolizar gorduras e, posteriormente, reduzirá o metabolismo de tal maneira que fará engordar outra vez. É indubitável que o emagrecimento vem só da redução de calorias, ainda por cima as dietas restritivas são medidas drásticas e prejudiciais quando desorientadas. Ademais, segundo Émile Durkheim, a sociedade possui um forte poder coercitivo sobre a consciência individual, o que ele chamou de fatos sociais. Nessa perspectiva, nota-se que o culto à estética é determinado pela consciência coletiva, pois as pessoas colocam a vida em risco com dietas restritivas, remédios e até cirurgias para idear um emagrecimento rápido de acordo com o padrões. Dessa forma, as mídias como principal veículo de informações devem desmistificar o modismo de dietas para diminuir as implicações. Por meio de campanhas publicitárias que informem sobre como fazer uma reeducação alimentar, a importância do trabalho de médicos e nutricionistas nos resultados, como também a necessidade de associar os exercícios físicos, a fim de incentivar o emagrecimento saudável e mostrar os riscos das dietas.