Hodiernamente, são constantes as propagandas televisivas e nos demais meios midiáticos que mostram um padrão estético de beleza, para mulheres e homens, que se construiu ao longo de décadas. No entanto, muitas vezes, para alcançarem tais padrões, as pessoas se submetem a dietas extremamente rígidas e sem acompanhamento profissional, prejudicando a saúde e podendo levar, no futuro, a problemas muito graves. Com o advento da internet e os fáceis meios de informatização atuais, tornou-se simples procurar dietas e ''tratamentos milagrosos'' acerca de como emagrecer ou conseguir um ''corpo ideal'', o que foi o suficiente para que boa parte das pessoas deixassem de procurar acompanhamento nutricional. Todavia, na internet, como um campo aberto, sabe-se que existem muitas informações falsas levando o paciente a limites extremos prejudicando a saúde do seu corpo. Por conseguinte, a cultura popular já abriga mitos de tratamentos que funcionaram com algumas pessoas, a exemplo da dieta do limão em jejum, mas que podem ser muito prejudiciais à outras, uma vez que, os metabolismos são diferentes e as necessidades calóricas também. Noutro viés, atualmente, existem vários movimentos que afirmam o empoderamento pessoal e corporal, que visam a abertura dos padrões do belo. Portanto, em uma sociedade moldada a heranças magras, o governo poderia investir em ações e propagandas nas mídias sociais que reforcem a necessidade de uma alimentação saudável, que enfatize os malefícios que uma dieta sem acompanhamento pode causar, e que evidencie a beleza das diferentes personalidades corporais, fazendo com que as pessoas se preocupem cada vez mais com a saúde e cada vez menos com as imposições sociais. Ademais, seria de suma importância que os professores levantassem discussões acerca dos problemas que o autotratamento pode ocasionar, clarificando-o às próximas gerações, para que esse problema, pouco a pouco, acabe.