Por volta do século XVI, ter uma alimentação variada era privilégio de poucos, por isso estar acima do peso representava o padrão de beleza da época. Atualmente, uma parcela da sociedade recorre a dieta para alcançar o corpo almejado. Entretanto, se ela for inadequada pode representar um risco para a saúde física, além de, algumas vezes, sustentar uma obsessão por um parâmetro de estética inexistente. Em primeiro lugar, embora a ideia de que dieta seja algo saudável, sua aplicação sem acompanhamento profissional pode representar uma ameaça. Pela facilidade de acesso à internet, algumas pessoas buscam informações na rede. Por consequência, elas tonam atitudes incoerentes, prejudicando-as. O corte total da molécula de lactose na alimentação, por exemplo, é prejudicial, já que ela representa uma importante fonte de energia para o organismo. Como não bastasse, essa busca do corpo idealizado através da alimentação torna-se uma obsessão para alguns. Para Nietzsche, filósofo alemão, isso pode ser explicado pelo instinto de rebanho, porque a sociedade expõe um padrão e as pessoas não contestam, apenas seguem a tendência. Dessa forma, a autoestima do indivíduo depende de um parâmetro, se essa não for materializada, pode acarretar depressão e até mesmo suicídio. Fica evidente portanto, que uma dieta irregular pode trazer malefícios para saúde física e psicológica do indivíduo. Para solucionar tal impasse, é necessário que o Governo Federal juntamente com o Ministério da Saúde torne mais acessível consultas com nutricionistas, através da maior presença desses em posto de saúde da comunidade. Além disso, também é interessante que os mesmos agentes promovam campanhas de conscientização por meio de palestras com pessoas especializadas e pela confecção de materiais didáticos, para apresentações em escolas e lugares públicos.