Na antiga Europa, no século XVI, o corpo ideal ditado pela sociedade era o ¨gordinho¨, uma vez que, gordura não era só sinônimo de beleza, mas também de distinção social. Desse modo vê-se essa não é mais uma realidade, já que a busca exagerada pela magreza vem adoecendo a população, seja por meio de dietas encontradas na internet ou surgimento de distúrbios alimentares. Em primeira análise, cabe pontuar que a busca pelo corpo perfeito em um curto espaço de tempo tem levado boa parte das pessoas a adotarem dietas radicais (dá lua, do chá, dá sopa). No entanto, essas medidas para emagrecer rapidamente podem levar a uma perda de peso nos primeiros dias, porém na maioria dos casos esse emagrecimento repentino é temporário. Dessa forma, percebe-se que uma dieta alimentar sem acompanhamento médico é muito prejudicial à saúde. Ademais, convém frisar que algumas doenças podem ser desencadeadas nesse processo de estética corporal ¨perfeita¨, como a bulimia e anorexia, visto que são os principais tipos de distúrbios alimentares os quais o número de casos vem aumentando especialmente em adolescentes do sexo feminino. Além do mais, esses transtornos ainda podem provocar depressão, ansiedade e problemas hormonais. Dessa maneira, observa-se que o dogma da beleza é um mau que assola a sociedade. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que a sociedade desmistifique a magreza como padrão de beleza. Isso pode ser realizado por meio de campanhas publicitárias, por meio da exaltação do corpo natural. Ademais, é essencial que o Ministério da Educação integre a educação física na grade escolar, com o intuito de estimular a prática de exercícios físicos aos alunos, a fim de adquirir hábitos saudáveis. Além disso, as escolas podem alertar os alunos e familiares por meio de palestras e feiras sobre os perigos das dietas sem acompanhamento médico. Logo, com essas medidas tornar-se-á sociedade mais saudável.