O modismo das dietas definido como uma violência e atrocidade ao próprio corpo é um dos maiores problemas na sociedade contemporânea. Diante disso, a problemática está interligada com a Revolução Industrial e a Globalização, na qual percebe-se, que, esses fatores facilitou o tsunami consumismo. Hodiernamente, a sociedade permanece inarredável a prerrogativas passadas, assim, sendo relacionados ao preconceito contra pessoas acima do peso (gordofobia), e a cultura da magreza, o que torna necessário intervenções que coíbam o problema. Consoante Paulo Freire, em sua obra, “Educação e Política”, à educação voltada para cidadania e o bem estar, tornará seres humanos emancipados e tolerantes. Porém, a ausência de políticas educativas sobre o equilíbrio de uma boa alimentação contribui, absurdamente, para alunos que estejam acima do peso e que sofrem preconceito da sociedade, façam dietas mirabolantes para serem incluídos na sociedade majoritária preconceituosa. Em decorrência, crianças e adolescestes por estarem praticando dietas com pouca proteína, carboidrato e vitaminas que são essenciais para o corpo, acabam tendo transtornos alimentares, como por exemplo anorexia e bulimia. Cabe ressaltar que, as redes sociais e meios midiáticos contribui para que a cultura da magreza seja vista como algo bom e acessível. Nesse sentido, boa parte de modelos e blogueiras são extremamente magras, em virtude da cultura imposta e executada pelas mulheres, assim, deixando de lado a saúde e optando por dietas restritivas com o intuito de emagrecer e serem taxadas de “magérrimas” e “secas”. Em consequência disso, além de afetar a si mesmo, o ato abusivo respinga em seus seguidores e fãs por terem a capacidade de influenciar os costumes e o cotidiano das pessoas, ou seja, aumentando os índices de indivíduos doentes devido a prática de dietas e expandir suas implicações. Torna-se evidente, portanto, que, no Brasil o modismo das dietas e suas implicações é um enorme problema a ser combatido. Em razão disso, o MEC paralelamente com os professores de educação física, psicólogos, médicos endocrinologistas e nutricionistas, devem realizar debates, feiras de conscientização e postos de atendimento nas instituições de caráter nacional, com o intuito de sanar o preconceito e dar voz ao bem estar das crianças e adolescentes. Ademais, é mister que redes sociais como Facebook e Instagram, concomitante, com o Governo Federal formulem políticas e propagandas em prol da divulgação dos benefícios de uma boa alimentação.