Os seres humanos são a única espécie capaz de digerir a lactose. Tal fato possibilitou a segunda maior evolução da alimentação humana, atrás da Revolução Neolítica. Entretanto no século XXI as pessoas estão deixando de consumir esse e outros alimentos para perder peso, porém, sem orientação médica. Primeiramente é preciso tomar nota de que há pessoas alérgicas ou intolerantes a alimentos com lactose, glúten, entre outros. Todavia evitar seu consumo virou sinônimo de saúde e perda de peso, tanto é verdade que, segundo a Tetra Pak, o mercado sem lactose cresceu 224% no Brasil desde 2014. Contudo esses cortes alimentares têm como base receitas caseiras de emagrecimento e não sob orientação médica. Cortar alimentos sem orientação médica pode trazer graves consequências a longo prazo. Isso porque existem nutrientes que são essenciais ao corpo, ou seja, o organismo não produz e a única forma de adquiri-los é por meio da ingestão. O cálcio, por exemplo, é um desses alimentos e está presente principalmente no leite, uma das maiores vítimas de corte de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Em suma, deixar de consumir certos alimentos para perda de peso sem orientação médica pode trazer graves consequências. Portanto o Ministério da Saúde deve incentivar a consulta com nutricionistas por meio de campanhas publicitárias para, dessa forma, mais pessoas recorrerem a profissionais. Além disso, as escolas devem ter aulas de educação alimentar para os alunos terem consciência da importância de certos alimentos. Dessa maneira, a alimentação humana continuará evoluindo.