A padronização do corpo não é um problema recente na humanidade. Na Grécia Antiga, para um corpo ser considerado belo, tinha de ser musculoso e escultural. No Brasil, hodiernamente, esse problema do padrão de beleza ainda persiste, e tem como consequência direta a busca pelo corpo ideal de forma rápida, que se dá principalmente por meio de dietas sem consulta profissional. Esse problema deve ser resolvido, visto que pode causar sérias implicações na saúde. Em uma primeira abordagem, é necessário pontuar a principal causa da problemática. De acordo com Guy Debord, a sociedade atual se caracteriza pela sociedade do espetáculo, onde as mídias possuem influências sobre a população. De maneira análoga a essa proposição, pode-se perceber que a circulação de sites e blogs com conteúdos que prometem o emagrecimento rápido, fazem com que muitas pessoas acreditem e sigam dietas extremas sem recomendação de um profissional, o que certamente contribui para problemas de saúde. Dessa maneira, a fiscalização de sites com informações incorretas é uma necessidade. Outrossim, é importante analisar a principal consequência do "modismo das dietas". É indubitável que tais dietas sem consulta de profissionais interfere diretamente nas condições de saúde de um indivíduo. Segundo a biologia, todos os alimentos contêm certas doses de nutrientes que são essenciais para o corpo humano, e entre eles, é importante citar o carboidrato-um dos alimentos mais "cortados" em dietas-, que é de extrema importância para a respiração celular, um processo em que há a transformação de compostos orgânicos em energia. Destarte, observa-se que esse "corte", se não seguir recomendações de médicos ou nutricionistas, faz com que o metabolismo de uma pessoa se altere, causando problemas como a falta de energia, bulimia, e até desnutrição. Fica claro, portanto, que o atual modismo de dietas se ocasiona pela influência da mídia sobre a população leiga, mas pode causar sérios riscos à saúde. Nesse sentido, o Ministério da comunicação, com o o auxilio dos profissionais de saúde, tem o papel de fiscalizar os sites que contenham conteúdos errôneos a respeito de dietas, com o fito de eliminá-los, e evitar que a população se sinta atraída por falsas manchetes de emagrecimento rápido. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com os meios midiáticos, como a televisão e redes sociais, promover propagandas de alerta a respeito do risco que dietas sem recomendações de profissionais podem causar, com a finalidade de reduzir as consequências trazidas por elas. Dessa forma, a população pode se tornar mais consciente com relação a temática.