A construção social de padrões estéticos pelos meios midiáticos está intimamente ligada aos distúrbios alimentares e dietas prejudiciais ao bem estar de quem é influenciado, mesmo que de maneira inconsciente. Estes padrões moldam tanto a visão social quanto a pessoal em relação à aparência, acarretando em uma preocupação estética acima da saúde física e mental. Comumente é visto meios de comunicação, como a televisão e a internet, vinculando propagandas e marcas relacionadas a perca de peso e redução de medidas como meios de melhorar a aparência, por meios que muitas vezes são atalhos para uma dieta saudável e gradativa. Os jovens, vítimas mais decorrentes desta disseminação de padrão social, buscam o corpo perfeito definido por mídias e pessoas influentes. Observando dados que mostram o aumento de distúrbios alimentares ao decorrer dos últimos anos é possível constatar o crescimento dessa influência, tornando-se cada vez mais enraizada na sociedade, especialmente no senso comum. As dietas populares entre as massas são métodos que não englobam as necessidades alimentares específicas de cada indivíduo, acarretando em problemas muito mais graves do que alguns quilos a mais. Uma pessoa saudável é vista como alguém com a aparência e um corpo esteticamente bonito para os padrões sociais, o que nem sempre é sinônimo de um organismo saudável. Distúrbios como anorexia e bulimia são muitas vezes passados despercebidos devido a ideia de que uma pessoa magra é saudável. É de extrema importância termos ciência das necessidades pessoais de cada um, pois cada organismo tem necessidades diferentes, e para isso, é necessário o acompanhamento de um especialista como nutricionista. Paralelo ao crescimento dos meios de difusão de veiculação de mensagens também vem movimentos que buscam quebrar os padrões estéticos impostos, o que pode influenciar de forma positiva as pessoas a aceitarem e conviver de maneira saudável com as plurais formas e corpos.