Os regimes que pregam equilíbrio nutricional ganham espaço na preferência de quem insiste lutar contra a balança. O consenso mundial baseado na ideia de associação de dieta equilibrada aliada a prática regular de atividade física. Dos regimes as dietas: se mais restritivo for o cardápio, maior será a dificuldade de segui-lo? Ou bastará apenas a atitude racional frente ao próprio problema? "Uma dieta com apoio profissional multidisciplinar raramente falha.", afirma a endocrinologista Claudia Cozer. Mudanças no comportamento para promoção de hábitos saudáveis abre as cortinas aos planos e estratégias para eliminar aqueles "quilinhos". Que não explica, por exemplo, o "porque" das taxas de reincidência de pessoas com obesidade crescerem. A justificativa enquadra nos desequilíbrios associados a fatores sociológicos, econômicos, culturais e psicológicos, que nem sempre contrabalançam. E de extremos a extremos: anorexia e obesidade, a falta versus o exagero. Limites que necessitam de intervenção médica de ambos os lados. É difícil acreditar que a opinião alheia das pessoas que fazem parte do convívio diário, sobre a necessidade de engordarem ou emagrecerem constitua, realmente, de forte influência a esses indivíduos. Do que vale as propostas teóricas de nutrição alimentar que focam tanto na comida e que embelezam os debates acadêmicos, se a solução, por estranha que pareça, vem das atitudes não convencionais. A exemplo do filme "O mínimo para viver" da cineasta Marti Noxon, em que a personagem com anorexia encontra a solução para superar o obstáculo da alimentação, se permitindo amamentar por sua mãe. O papel da nutrição alimentar em união estável com as práticas de atividades físicas preveniram o surgimento de várias doenças e, nos ajudará a obter melhora na imagem corporal e qualidade de vida. Na sociedade do século XXI, em que a beleza e bem-estar são supervalorizados, a boa e velha prevenção mantem o processo menos penoso e sustenta, firme, o tripé que persiste em balançar.