Jejum intermitente, dieta do limão, cortar o glúten e a lactose, são apenas algumas das dietas seguidas afim do alcance do corpo perfeito, contundo, segundo pesquisa divulgada pela Nestlé, a minoria dos adeptos a esses regimes consulta um nutricionista ou tem alguma restrição alimentar, como a doença celíaca. Em nenhum outro momento da história houve tamanha rapidez e facilidade de acesso a qualquer tipo de informação via internet. A ascensão de mídias sociais, como o Instagram, acarretou o surgimento dos influenciadores digitais, esses servem como espelho para a sociedade atual e por, na maioria das vezes, pregarem um estilo de vida saudável e possuírem um físico escultural, geram em muitos de seus seguidores a necessidade de alcançar o corpo perfeito. Assim, eles acabam recorrendo a dietas desequilibradas e, muitas vezes, prejudiciais à saúde. A demonização de certos alimentos, gerou na sociedade um fenômeno chamado de “Terrorismo Nutricional”, fazendo com que as pessoas tenham medo da comida e percam até mesmo o prazer de comer, e além de tudo ficarem sujeitas ao risco de desenvolver implicações como anorexia e bulimia. Não existe nada de errado em possuir hábitos saudáveis na vida, todavia medicalizar a alimentação é distúrbio. Dessa maneira, a disseminação de se comer comida, e não nutrientes, através de campanhas com aqueles que já enfrentarem distúrbios alimentares e com a ajuda dos veículos de comunicação e da indústria alimentícia, será possível mostrar para os cidadãos que a busca por um corpo saudável é muito melhor do que a pelo corpo perfeito.