Os modismos alimentares configuram, na sociedade hodierna, motivo de preocupação dentro da esfera saudável. Segundo Sócrates, não vivemos para comer e sim comemos para viver, entretanto, o vilipêndio ao bem-estar em prol do lépido emagrecimento, intrínseca à influência midiática na disseminação da padronização estética promovem a perpetuação da problemática. É incontrovertível que a displicência social no que tange à busca profissional quando se tem por objetivo a redução de peso está entre as causas do problema. Muitos optam por dietas da moda que prometem emagrecimento rápido, todavia, os segmentos são contraproducentes, dentre eles, o efeito sanfona, visto que, a maioria não consegue dar continuidade ao regime se retorna ao peso anterior. Outrossim, é possível salientar que tal conjuntura se intensifica pelas concepções difundidas pela mídia. No século XX, a defluência propagandista assistiu a ascensão facista ao propalar discursos de ódio a determinados grupos, corroborando com a manipulação social. Já no século atual, a propaganda exterioriza padrões corporais de modo a contribuir com a baixa auto-estima e a busca pelo corpo ideal, contrariando assim a afirmação de Carlos Drummond de que todo ser humano é um estranho ímpar. Consoante ao mencionado, é necessário, portanto, expor os problemas acerca da alimentação inadequada. Para tanto, o Ministério da Educação, através de cartilhas, o valor dos alimentos salutíferos, desmistificar a exclusão de alguns das refeições das refeições, bem como realçar a importância da orientação profissional. Ademais, os meios de comunicação devem externar a pluralidade corporal, por meio de novelas e revistas. Desse modo, caminhos serão trilhados para o fim das dietas errôneas.