Depois da crise de alimentos ocorrida durante a Primeira Guerra Mundial na Europa, a Segurança Alimentar foi vista como forma de sobrevivência. Entretanto, nos dias atuais, esse conceito fora distorcido em benefício de indústrias que impõem o que é belo e vendem o que é necessário para alcançar essa beleza. A Globalização trouxe inúmeros benefícios. Um desses fora a internet como o maior meio de disseminação de ideias e união dos povos. Todavia, muitas informações veiculadas nesse meio são erradas e carregadas de interesses econômicos. Dessa forma, empresas especializadas em influenciar modos de vida ganham seguidores astutos (prontos para comprar tudo que lhes forem indicados) em redes sociais como Instagram e Facebook. Vale ratificar também que muitos modos de vida publicados são inviáveis para a maioria da população. Em consequência, temos uma sociedade vítima de um terror nutricional. Ou seja, acreditam que se não conseguem seguir as receitas para serem bonitas, irão se tornar humanos a mercê da população. Para ilustrar, pode-se incluir o caso publicado no site da Record R7 de uma jovem de 21 anos que morreu vítima da anorexia no Rio Grande do Sul. Essa jovem publicava constantemente fotos de modelos e afirmava que não poderia comer durante um mês para ser tão bonita quanto elas. Por conseguinte, cabe a CONSEA (Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional) o papel de enviar uma proposta para a Câmara dos Deputados, a qual disserta sobre a utilidade de uma liminar para as empresas alimentícias, a fim de que especifiquem em suas embalagens e propagandas (TV, redes sociais de internet) os benefícios do produto, quem será beneficiado e por que. Também cabe ao Ministério da Educação, a realização de um projeto para escolas públicas, o qual estipulava a obrigatoriedade de aulas sobre educação alimentar e palestras com psicólogos abordando o tema “O segredo da felicidade é não se comparar com ninguém”, com o objetivo de que os alunos entendam a importância de valorizar-se e por suas necessidades em primeiro plano.