Em 2014 , o Brasil sediou a copa do mundo de futebol, assim, era de se esperar, que nada menos do que o melhor espetáculo, tanto em campo, quanto fora dele ocorresse. No entanto, um custo muito alto foi pago, e ainda é pago até os dias de hoje por conta desse evento. Para que a copa do mundo ocorresse em 2014, o governo brasileiro investiu muito dinheiro para atender as demandas exigidas para o evento. Assim, houve investimentos em construção e reformas de estádios, melhoramento da mobilidade urbana, com construção de vias e avenidas, entre outros. É fato que algumas daquelas melhorias, que saíram do papel, permanecem até hoje. No entanto, a criação e ampliação de alguns estádios foi um equivoco do Estado, como por exemplo o da Amazonia, que hoje esta se tornando sucata, pois não tem público suficiente em jogos, e nem atrai eventos que possam custear a sua manutenção. Ficando claro o ônus aos cofres públicos na medida que se investiu em algo que não se tem perspectiva de trazer retorno atualmente. Um outro lado da copa do mundo de 2014, mais sombrio por sinal, foi visto durante os meses que antecederam o evento, onde percebeu-se um aumento da violência policial nas comunidades mais pobres, um retrato disso ocorreu no Rio de Janeiro, onde as mortes por policiais aumentaram significativamente nesse período, numa tentativa frustada do Estado de pacificar as comunidades pobres. Isso deixou marcado que temos um Estado militarizado, e que usa a sua força contra seus pares para atender anseios externos. Como foi visto, a criação de alguns estádios foi um péssimo legado da Copa do Mundo do Brasil, pois sua posterior manutenção seria cara. Assim, seria interessante que o governo somente investisse em estádios onde o manutenção fosse possível de ser mantida, dando aos moradores das diversas regiões do Brasil descontos em passagens aéreas, e rodoviárias, durante o período do evento, para aqueles que fossem assistir aos jogos. Assim, espera-se que nem dentro de campo, mas, sobretudo fora dele, deixemos de marcar gol