O legado da Copa no Brasil consiste nos atuais estádios exercendo o mínimo de suas funções e em obras urbanas ainda inacabados ou incapazes de atender a dinâmica da sociedade. Isso evidencia a negatividade das consequências que o Evento proporcionou aos brasileiros. Nesse sentido, medidas fazem-se necessárias para tornar todas as obras e projetos, resultantes da Copa, em ambientes e mecanismos capazes de garantir a qualidade de vida dos brasileiros. Abordando o fato que houve elevados investimentos do país para adequar cada cidade cede aos padrões exigidos pela FIFA, torna-se questionável, por exemplo, a realidade de alguns estádios ter sido construídos somente para servi ao Evento. Essa questão pode ser representado pela Arena Pantanal,em que foram necessários mais de meio milhão de reais para sua construção, entretanto apresenta pouca utilidade esportiva e social após o fim dos jogos. Assim, cabe as autoridades desenvolver programas ou adequações que proporcione novas funcionalidades desses ambientes afim de torná-los útil para a sociedade. De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cerca de 82% dos projetos de mobilidade urbana para as cidade cedes, ainda não estão em funcionamento. Isso evidencia outro fator discutível, pois o quanto seria positivo o impacto desses projetos durante e depois da Copa na dinâmica urbana dessas cidades. Porém, segundo o dado da NTU e do PAC, nota-se o mínimo de empenho governamental na mitigação dos problemas sociais e urbanos presentes no cotidiano dos brasileiros, mesmo diante do cenário em que o Brasil era o receptor do maior evento esportivo do mundo. Logo, o legado da Copa no Brasil envolve o prejuízo econômico das construções e a manutenção de ambientes inutilizados, além da evidencia que a gestão pública não prioriza as necessidades da sociedade. Com isso, o povo deve agir buscando mecanismos que expressam sua indignação e,simultaneamente, exigindo as justificativas sobre a falta do interesse governamental em amenizar as dificuldades sociais. Além disso, cabe ao Estado criar programas ou adequar os espaços utilizados na Copa, afim de torná-los funcionais. Assim, estádios inutilizados poderá se torna, por exemplo, em quadras públicas polivalentes, o que possibilitará a inclusão social por meio da execução dos variados esportes. Enfim, entre essas e outras intervenções, o legado da Copa no Brasil, gradativamente, ganhará sua positividade.