A Copa do Mundo de 2014 ajudou o Brasil a provar sua capacidade para sediar um evento de tamanha grandiosidade, contudo, os gastos para a sua realização deixaram sequelas na economia brasileira. Por conseguinte, tal desfalque resultou em uma das piores crises econômicas enfrentadas pelo país considerando toda a sua história. Para que o Brasil pudesse receber as seleções e seus respectivos torcedores das mais variadas procedências, fizeram-se necessárias reformas nos vários estádios de futebol, além de melhorias na mobilidade urbana e interurbana. Porém, a última Copa não só sujeitou o país a investir mais de R$620 milhões em arenas que se tornaram completamente obsoletas após o término do evento, como também apenas 18% das melhorias prometidas foram realmente concretizadas. Devido a esse fato, e, juntamente com insistentes corrupções e desvios de verba pública que vinham se evidenciando no país, foi inevitável a ocorrência de uma crise econômica. Portanto, com a deposição da presidente Dilma Rousseff do poder, o atual presidente Michel Temer pretende congelas os gastos com saúde e educação durante os próximos 20 anos, utilizando, para isso, um Projeto de Emenda Constitucional denominado PEC 241/55. Dessa forma, torna-se necessário o governo federal repensar os efeitos negativos que a referida PEC pode causar à sociedade brasileira, reformulando-a de modo a cortar os gastos realmente supérfluos como os altos salários de senadores, parlamentares e demais servidores públicos diretamente relacionados à política. E, para reforçar essa concepção, campanhas midiáticas devem ser implantadas pelas emissoras de rádio e televisão, visando uma alta informatividade, conscientizando, assim, a população acerca do assunto. Para tornar o processo viável, a verba poderia provir do dinheiro arrecadado pelos impostos, de modo que a Receita Federal seja responsável pela administração financeira.