O temor se concretizou Antes mesmo de o Brasil ser aprovado como país sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014, a população brasileira e a imprensa estrangeira já questionavam se esse país subdesenvolvido da América Latina seria capaz de organizar um evento de tamanha grandeza. Após o fim desse, o Brasil não passou vergonha apenas dentro de campo, mas também fora das quatro linhas. A Alemanha, sede da Copa do Mundo FIFA 2006, deu sequência aos investimentos sediando outras competições, como a Copa do Mundo de Futebol Feminino, de modo que tal estratégia trouxe milhares de visitantes, além um viés cultural. Já o Brasil não consegue aproveitar a estrutura montada para a Copa de 2014, pois os estádios, construídos com dinheiro público, foram feitos em regiões do país onde não há clubes tradicionais. Dessa forma, aqueles ficam abandonados à espera de shows para poderem pagar ao menos a manutenção. As promessas do governo de o pós-Copa deixar um legado de desenvolvimento não se concretizou. Para sediar a Copa, o Brasil abdicou dos impostos pagos pela FIFA, assim deixou de receber milhões de reais. Os gastos com um evento esportivo particular, no qual somente a classe econômica mais abastada financeiramente pôde pagar o preço dos ingressos para acompanhar os jogos, não se justifica em uma nação, cuja a educação pública é precária e os investimentos nela não chegam a dez por cento do PIB (Produto Interno Bruto). Passado mais de um ano do fim evento, investigações da polícia federal estadunidense comprovaram que os principais responsáveis pela organização da Copa cometeram crimes de corrupção. Logo, comprova-se que o Brasil tem que ter uma renovação na sua política e transformar a corrupção em crime hediondo, já que essa é indiretamente a responsável pela morte de milhares de brasileiros nos precários centros de saúde, além de impedir a evolução de outras áreas fundamentais para o desenvolvimento do país como a segurança pública, lazer e principalmente educação.