Título da redação:

O legado da Copa das Copas: um verdadeiro gerador de ervas daninhas

Tema de redação: O legado da Copa no Brasil: positivo ou negativo?

Redação enviada em 02/12/2016

Grandes eventos esportivos, como as Copa do Mundo, sempre atraíram grande atenção do público. Em 2014, o Brasil foi escolhido para representá-la.No entanto,apesar das inúmeras obras e mudanças na organização brasileira, a luxuosidade do evento se contrasta com os investimentos em problemas reais do país,como a educação,a saúde, a segurança e o meio ambiente.Nesse sentido, é primordial questionar até que ponto as novidades alcançadas com a realização desse megaevento são,realmente,um verdadeiro legado para a sociedade macunaíma no território verde-amarelo. Em primeiro lugar, é válido salientar que as transformações na nação sul-americana podem, sim, serem bem utilizadas nos próximos anos.Nessa perspectiva, percebe-se que ao longo dos últimos meses, a dívida acumulada levou o Governo Federal a enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional,a fim de reequilibrar as contas públicas e viabilizar a recuperação da economia brasileira.No entanto,vultosas quantidades de dinheiros foram destinadas à construção de estádios,parques e apartamentos designados aos atletas para a Copa das Copas,tornando esse evento realizado em 2014 como um dos mais caros da história futebolística.Isso ocasiona menor investimento público em setores essenciais à vida social, como o da saúde, educação e segurança, afetando principalmente a comunidade carente, que não possui recursos para atendimentos eficazes em redes privadas. Além disso, é importante ressaltar a existência das necessidades básicas deixadas de lado nos momentos de eventos pré-Copa do Mundo 2014.Em uma declaração polêmica,a consultoria Personal CO2 Zero afirmou que a poluição do ar e a dengue não são problemas ludopédicos ,fazendo referência às dificuldades com a possibilidade de emissão de CO2 pelos transportes aéreos e ao surto do vírus dessa epidemia no país do futebol.Durante os jogos do Mundial, a vitória não passará dos estádios:investimentos públicos insuficientes para atender com qualidades as necessidades educacionais,filas quilométricas nos hospitais,assaltos em todos os locais da nação e escassez de água.Dessa forma, percebe-se que,em épocas de megaeventos,as prioridades são outras. Diante dos fatos supracitados, é possível perceber que o legado não passa de um conjunto de problemas alimentados pela negligência do Estado.Nessa perspectiva,para que o Brasil seja mais articulado como um “corpo biológico” por ser, assim como a sociedade, composta por partes que interagem entre si,e consiga resolver essa realidade,com focos nos novos eventos e no que está pronto,cabe as empresas,em parceria com o Poder Público,investir no aproveitamento nos espações utilizados nos jogos,promovendo shows,festivais e cerimônias,arrecadando recursos e mantendo os locais ativos.Ademais,podem transformá-los em parques e áreas de construções de instituições escolares,hospitais e moradias populares.Junto a isso,a mídia pode trabalhar divulgando essas obras e estimulando o turismo como também denunciando o inacabado e mal utilizado,a fim de chamar a atenção do brasileiro á cobrança. Somente assim,revendo e investindo,será possível eliminar esses problemas que crescem como ervas daninhas e reconhecer os verdadeiros legados do Mundial para a sociedade brasileira em torno o território nacional.