Apesar da copa do mundo fortificar o PIB do sediador em média 0,6%, um país subdesenvolvido ou emergente como o Brasil, enfrenta desafios econômicos que o rendimento não é capaz de cobrir. Sendo esses jogos importante em quesitos culturais, turísticos e de lazer. Porém, representa um exorbitante gasto ao qual deve ser gerenciado pelo Estado. Nessa perspectiva, o sediador prepara-se para receber o evento contando com melhorias de infraestrutura para propagar-se aos turistas. Ademais, a criação de representações satisfatórias e outras que pouco servirá para a utilidade local, como a Arena das Dunas, que é exígua vezes utilizadas nos dias vigentes. De fato, o futebol é uma marca brasileira, e em questões mundiais exerce uma representação política nacional, como os feitos da copa de 1970 que foi associado ao governo de Médici. No entanto, se o plano de investimentos exceder o rentável, as questões sociais serão introduzidas em segundo plano, podendo causar crise política e econômica. Como em 2014 os protestos pelo aumento na tarifa de transportes públicos e por atendimentos médico, já que os hospitais municipais nesse período encontravam-se em estado de superlotação. Afinal, é indispensável a popularidade que tal evento proporciona a seus acolhedores. Entretanto, para que os aspectos improdutivos sejam contornados é preciso o governo planejar os investimentos de forma precisa, compartilhando com os cidadãos os gastos e usando a rentabilidade em questões sociais. Também, seria interessante países adversários reunidos pela FIFA, ajudar em investiduras voltados a competição, evitando que apenas o sediador tenha retrocessos futuramente.