Segundo Imannuel Kant, “a educação faz o homem”. Nesse sentido, ao analisar os maus hábitos do cidadão brasileiro nas estradas como ultrapassar os limites de velocidades impostos, dirigir sobe efeitos de álcool ou enquanto conversa ao telefone evidencia o quanto o Brasil carece no aspecto educacional se tratando de condução veicular. Desse modo, visando sanar essa mazela a qual, de acordo com o Ministério da Saúde, em 2015, resultou em 37306 óbitos, são necessárias medidas por parte do Estado. Consoante Thomas Hobbes, cabe ao governo promover o equilíbrio social. Nesse viés, os gastos públicos com fiscalização, implantação de radares, câmeras e centrais de controle oneram a gestão publica que no esforço de conter a violência no trânsito ignora que a base desse problema está contida na educação, sendo que a maior parte dos acidentes nas avenidas brasileiras são ocasionados pela imprudência dos motoristas. Prova disso, em conformidade com a Polícia Federal Rodoviária, 30% dos acidentes nas estradas foram provocados pelo excesso de velocidade dos automóveis, 15% pela ingestão de álcool e 30,8% pela falta de atenção do condutor. Em segunda análise, é preciso expor que a violência nas avenidas brasileiras é uma questão cultural, uma vez que, conforme Aristóteles “toda criança nasce desprovida de moral cabendo aos seus responsáveis a tarefa de educa-los”. Diante disso, a criança que do banco detrás do carro assisti o pai dirigir em alta velocidade, conduzir o veículo embriagado, discutir e xingar outros motoristas e pedestres, cresce como se isso fosse natural, perpetuando assim a falta de ética no trânsito. Logo, para resolver essa questão, o Governo Federal por meio do Ministério da Educação deve promover palestras nos campos de ensino a respeito de regras de trânsito e de bons hábitos na condução dos veículos, evidenciando através delas não somente as leis que regem as estradas como também os impostos de transgressão a ela, como multa e perda carteira da habitação. Ademais, os cidadãos mais experientes através de suas atitudes como respeitar os limites de velocidade, obedecer aos sinais do semáforo e dirigir somente quando estiver sóbrio devem servi de exemplo para as gerações futuras.