Na mitologia Greco-Romana, A Caixa de Pandora, referiu-se à desobediência de uma deusa, isso implicou a libertação de todos os males para a sociedade daquela época. Hodiernamente, nota-se no trânsito brasileiro uma realidade parecida com a antiga civilização, pois o não cumprimento das normas e disseminação dos males causam o aumento do impasse da educação no trânsito. Apesar do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prescrever as normas de circulação e conduta, ou seja, uniformizar comportamento humano durante o uso da via, ainda se encontra bastante resistência por parte da grande maioria dos usuários, pois frequentemente, mortes e imprudências decorrentes do desrespeito às leis fazem vítimas fatais. Além disso, observa-se que a não preservação das regras de circulação não apenas torna um trânsito mais inseguro e caótico, mas também reflete uma falha que o indivíduo adquiriu em seu processo educacional. Dessa maneira, sem uma solidez na educação dos que se valem do trânsito no país, afrouxa-se o campo moral e, em decorrência disso, propaga-se o ódio, o qual é pressuposto para a diminuição dos relacionamentos interpessoais. Assim, como afirma Paulo Freire com a educação já é difícil regular o convívio social, imagina sem ela, por conseguinte, vale dizer que o combate às atitudes inadequadas, tais como: a ausência de diálogo, insensibilidade às regras, dentre outras, dependem dos valores transmitidos pela estrutura educacional. Portanto, cabe ao indivíduo, influenciado por meio de palestras educativas em escolas, ponderar os efeitos de suas escolhas na condução de um veículo, bem como na utilização da via, afim de não pôr em risco a vida de terceiros. Ademais, assiste ao poder público efetivar a política nacional de trânsito prevista no CTB, afim de aplicar nos currículos do ensino básica, a educação para o trânsito.