O ditado popular “A pressa é inimiga da perfeição” nunca se fez tão válido aos tempos atuais. O número de acidentes e de mortes nas estradas brasileiras são crescentes e vem preocupando autoridades. Tornando-se válida, à medida que a falta de educação e imprudência de muitos condutores se faz presente. Um avanço de sinal, a falta de itens de proteção como o capacete, o não uso de setas e ultrapassagens não permitidas, são exemplos de que o brasileiro não é educado no trânsito. Isso se deve ao fato de que não há por completo, no Brasil, desde a vinda do automóvel no final do século XIX, o respeito ao próximo em termos de trânsito. Saindo sempre às pressas, com congestionamentos quilométricos, o estresse e o cansaço tomam conta do motorista brasileiro, ocasionando cada vez mais acidentes, morte e invalidez. É importante ressaltar também, que a mistura álcool/direção é ainda muito recorrente em acidentes no Brasil, mesmo com o rigor da Lei Seca implantada em 2008. Esse fato só ratifica o quanto o brasileiro precisa ser educado e conscientizado no trânsito. Um exemplo a ser seguido são os japoneses, que desde pequenos possuem aulas de educação no trânsito, a fim de perpetuar a atual conscientização de respeito as normas, diante de seu trânsito caótico. Desse modo, como Thomas Hobbes cita que o Estado surgiu para regular o caos gerado pelos agrupamentos humanos, faz-se necessária que medidas sejam tomadas pelo governo. Deve ser implantada no Brasil, na base curricular da educação básica, a disciplina de educação no trânsito. A mídia, todavia, deve por meio de reportagens e propagandas conscientizar quanto ao respeito e educação nas estradas. A escola, junto a família e toda a comunidade cidadã deve, por sua vez, incentivar projetos relacionados ao tema, para que a perfeição tanto buscada no ditado popular possa realmente alcançada.