É notório que depois de o Brasil atingir uma das maiores taxas de morte no trânsito, a discussão sobre a educação das vias de circulação dos veículos virou assunto em todas as redes de comunicação. Dentre tantos motivos relevantes, destacam-se: a falta de legislação severa e de fiscalização. O papel da sociedade civil na busca da segurança no trânsito requer acima de tudo a união de todos para seu bom andamento, tanto pedestres quanto motoristas devem respeitar as sinalizações e a preferência do mais fraco sobre o mais forte. Pitágoras, grande pensador, dizia, eduquem as crianças de hoje e não será preciso castigar os homens de amanhã, com isso é evidente que o respeito às leis não se justifica apenas quando assume a direção de um veículo, mas a partir do momento que as pessoas saem de casa. Por conseguinte, conforme observado em todo o Brasil, quando não há punições no âmbito penal, ou multas de valor elevado, o indivíduo dá pouca importância ao assunto, já que ele pode protelar o pagamento ou até em alguns casos de multas de pontuação leve, anula-las. É imprescindível que haja frequente fiscalização da malha viária em relação aos usuários. Entretanto, falta policiamento suficiente pra isso. Ademais o governo não está promovendo propagandas de conscientização das leis de trânsito, seria o primeiro passo antes de disponibilizar aos seus agentes aparatos tecnológicos para fiscalizações e punições dos infratores, deixando as pessoas a mercê do livre arbítrio. Por conta disso, parcela razoável da sociedade ainda tolera e até incentiva más ações no trânsito, informando em aplicativos de celulares onde há "blitz". Muito ainda deve ser feito para reduzir as altas taxas de mortes no trânsito, tanto pela sociedade quanto pelo governo. Portanto, observa-se que é indispensável realizar campanhas na televisão e outdoor, que abranjam maior número de pessoas trazendo a importância na conscientização da população da necessidade de respeitar as regras de boa convivência e as leis de trânsito, independentemente da fiscalização.