Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O impasse da educação no trânsito no Brasil

Redação enviada em 23/04/2018

Para o historiador Sérgio Buarque de Holanda, " o brasileiro seria, então, uma criatura que age mais movida pelos impulsos do coração do que pela razão." Desse modo, com o estilo de vida acelerado, os cidadãos são coagidos a atitudes grosseiras e rudes no trânsito. Logo, a falta de gentileza e a falta de educação nas vias acabam por agravar situações simples. É sabido que as buzinas e xingamentos recorrentes no trânsito brasileiro são movidos pelos impulsos do coração, consoante ao pensamento de Sérgio Buarque de Holanda. Nesse ínterim, é possível observar os motoristas em situação de estresse e tensão social, haja vista que, de acordo com o G1, esses casos são mais frequentes nas cidades grandes. Dessa forma, verifica-se que a agitação e a falta de ordem nas cidades são alavancas para a violência no trânsito, confirmado também pelo pensamento de coerção social de Émile Durkheim. Ademais, o filósofo Michel Foucault já afirmava que é papel do governo maximizar o bem-estar de seu povo, contudo, nesse cenário, as autoridades não podem forçar os motoristas a agirem de forma gentil, mesmo assim, são capazes de coagi-los, embasado na publicação do CFP (Conselho Federal de Psicologia) de que um ambiente harmonioso reflete atitudes da mesma natureza por parte dos indivíduos. Em suma, o Brasil já possui a teoria de como melhorar a educação no trânsito, a saber que os Centros de Formação de Condutores são obrigados a abordar assuntos de cortesia nas vias, além do programa Jovem Condutor presente nas escolas, no entanto, a realidade do tráfego brasileiro altera as emoções do motorista em detrimento da lentidão e barulhos exagerados. Infere-se, portanto, para que o impasse da educação no trânsito no Brasil seja superado, cabe às prefeituras, por meio de concursos públicos, demandarem profissionais de educação física no horário do almoço e no fim do dia, às praças públicas, com a intenção de assegurar o bem-estar da população, além de convidarem agentes para dirigirem palestras a fim de conscientizar os condutores sobre os ricos da violência no trânsito, com o intuito de alterar as atitudes deles. Para mais, as políticas públicas existentes devem ser mantidas, como o programa Jovem Condutor, a saber que os jovens são a esperança de um trânsito seguro. Somente assim, por intermédio de apoio, harmonia e orientação, os motoristas não serão movidos pelos impulsos do coração, mas, finalmente, pela razão, garantindo a cortesia nas vias.