O número de automóveis circulando pelas estradas brasileiras cresce exponencialmente a cada dia, por comodidade, agilidade ou luxo. Contudo, a crescente aquisição de carros, motocicletas, caminhões etc, pela grande maioria da população, gera maior número de tráfegos nas cidades brasileiras e imprudências. Dessa maneira, constata-se que há no Brasil uma proporção inversa: à medida que aumenta o numero de veículos, a gentileza no trânsito decresce. Sob tal contexto, a negligência com relação às velocidades máximas permitidas, o desrespeito aos sinais dos semáforos, a falta de paciência com os motoristas ao redor e com os pedestres, a combinação catastrófica do uso de álcool e do ato de dirigir são alguns dos inúmeros exemplos de retrocesso da educação da população brasileira. Tais indícios, com suas respectivas consequências e estatísticas, demonstram o quanto as pessoas ainda têm que evoluir em relação ao respeito com a própria vida e com a dos outros. Desse modo, o número de mortes, violência, estresse e brigas nas estradas brasileiras vêm atingindo índices alarmantes e elevando o Brasil à triste posição de um dos países com maior quantidade de óbitos no trânsito. Vale salientar que varias leis são constantemente banalizadas pela maioria dos motoristas, bem como a fiscalização é pouco rígida, tornando as medidas punitivas apenas teóricas. Logo, a fim de minimizar tal impasse brasileiro, a educação apresenta-se como método de extrema relevância, já que ela é a base para a formação de bons cidadãos, de maneira que as ONGs, escolas e, principalmente, as famílias devem cultuar o respeito à vida do próximo e a paciência no trânsito. Ainda, é de suma importância que os órgãos governamentais responsáveis por tal área fiscalizem o cumprimento das leis já vigentes e administrem punições mais rígidas para que, num futuro próximo, a população brasileira inverta a proporção e as estatísticas atualmente constatáveis.