Com a ascensão de Juscelino Kubitscheck ao poder, a política de abertura econômica a empresas estrangeiras tornou-se mais vigorosa, principalmente a multinacionais do setor automobilístico. Hodiernamente, observa-se que, apesar da regulamentação do Código Nacional de Trânsito, o qual procura estabelecer regras de circulação e conduta, a falta de educação e empatia dos motoristas favorece o crescimento da violência nas estradas, que afeta outros condutores, em geral, e pedestres. Dessa maneira, convém analisar que existe uma eficiente abordagem legislativa para a harmonia no tráfego de veículos, no entanto, o encalço está na sua aplicação. Isso porque, segundo Durkheim, as forças de pensar e agir são internalizadas pelos indivíduos desde a infância. Assim, um Estado que ignora a necessidade do ensino à ética nas escolas colabora para uma deficiente construção de valores dos indivíduos e contribui para que esses sejam irresponsáveis e sem preocupação pela vida. Esse contexto é evidenciado na grande quantidade de mortes no trânsito ocasionaras por colisões fatais ou atropelamentos, devido a imprudência. Ademais, o estresse causado por engarrafamentos quilométricos, impaciência e desatenção são exemplos de motivos pelos quais podem ocorrer acidentes de trânsito. Porém, a frase propagandística "você não está no trânsito, você é o trânsito" contribui para a conscientização da sociedade, em geral, acerca da sua participação nos casos de violência e imprudência nas estradas brasileiras. Com isso, é possível que a maioria dos condutores e pedestres reconheçam seus direitos e deveres nas estradas e colaborem para a preservação da vida. Destarte, medidas devem ser tomadas para solver a problemática. Para isso, o Governo Federal, junto aos departamentos de trânsito, deve investir em mais fiscalizações nas estradas, avenidas e ruas das cidades, a fim de punir os transgressores, e em caso de mortes, fornecer provas do caso ao Judiciário mais rapidamente. Outrossim, as escolas e universidades, juntamente com aos escolas de direção, podem introduzir diálogos com alunos e professores das redes de ensino, além de fazer campanhas publicitárias com maior impacto visual sobre as consequências do desrespeito às leis de trânsito, com o fito de informar e desenvolver o conhecimento sobre a importância da educação nesse meio.