De Pitágoras a Paulo Freire, educação tem sido a palavra-chave para resolver os problemas sociais, sendo, a violência no trânsito, um deles. Com o advento da indústria automobilística no Brasil, implementada por Juscelino Kubitschek, o número de veículos aumentou gradativamente ao longo das décadas, tornando-se um fator de risco para o dilema dos acidentes nas estradas. Em um primeiro plano, deve-se atentar para a questão da infraestrutura. É inegável que inúmeras rodovias estão precárias, quer seja com cavidades provocadas pelo desgaste, quer seja pela má sinalização. Vale ressaltar, que ambas as causas, embora pareçam simples de serem resolvidas, elevam o número de acidentes de maneira acentuada. Somando-se a isso, cabe avaliar a imprudência dos indivíduos. A pressa de alguns motoristas aliada ao desrespeito das leis de direção, como o uso do cinto de segurança e a não embriaguez no volante, são os dois principais motivos que fazem com que a violência no trânsito seja a terceira maior causadora de morte no mundo. Fica evidente, portanto, que o impasse da educação no trânsito não é um problema novo, mas resolvê-lo é de suma importância. É preciso que o governo trabalhe em prol de uma melhor aplicação das leis que regem o tráfego, para isso deve-se aumentar a fiscalização eletrônica e federal nas rodovias. Também é necessário que a mídia, juntamente com a escola, contribua para a educação dos indivíduos, utilizando-se de panfletos, palestras, propagandas e similares. Dessa forma, o país se verá livre desse quadro negro, no pior sentido do termo.