Podemos afirmar que vivemos numa situação difícil, aparentemente sem solução favorável, em relação à educação no trânsito no Brasil. Dentre os muitos fatores relevantes sobre essa temática, destacam-se o jeitinho brasileiro aliado à pouca fiscalização. Subornar policiais para livrar-se de multas e cruzar o sinal vermelho são, entre outros, exemplos do potencial para criar soluções para as diversas situações no trânsito. No entender do filósofo Nietzsche, os juízos de valor teriam sido criados a partir de uma cultura específica, ou seja, o desprezo às regras e leis de trânsito, em prol do benefício próprio, infelizmente, está enraizado na sociedade brasileira. Isso se comprova com o aumento do número de mortes, acidentes e violência no trânsito. Somado a isso, a pouca fiscalização nas ruas e estradas faz com que os motoristas pratiquem atos de imprudência, como dirigir embriagados ou enquanto falam ao celular e pilotar motocicletas sem capacete, colocando em risco as suas vidas e as de outras pessoas. Sendo assim, diante do impasse sobre a educação no trânsito brasileiro, é necessário que haja uma sensibilização das pessoas, para que estas possam cumprir as leis. Isso deve ser feito a partir da educação infantil, pois além das crianças crescerem com a conscientização adequada, poderão também influenciar os pais a agirem de maneira correta. Além disso, deve haver o aumento na fiscalização das vias públicas e na punição para aqueles que desrespeitam as leis, numa tentativa de harmonizar e regularizar a convivência no trânsito, revertendo características culturais da sociedade brasileira.