É necessário considerar que o impasse na educação do trânsito brasileiro está relacionado a infeliz realidade negligente de alguns condutores. Isso é afirmado, pois grande parte das brigas, danos materiais e mortes no trânsito está ligada à combinação do álcool com direção e a falta de empatia desses motoristas. Desse modo, medidas cujo objetivo seja alterar essa realidade são necessárias. É importante frisar os motivos pelos quais a educação no trânsito está aquém do que se espera do convívio em sociedade. Nesse sentido, pode-se citar a prematura democracia brasileira a qual não se desenvolveu plenamente quando comprada a países que exercem esse sistema de governo a mais tempo, como, por exemplo, os Estados Unidos e a França. Desse modo, observa-se que a democracia presente no Brasil, é negligente, em alguns aspectos, com situações as quais devem ser regulamentadas, como, a necessidade de uma decisão judicial para apoiar as demais, a saber, o entendimento de que quem, eventualmente, mata alguém ao dirigir embriagado assume a responsabilidade do ato e responde por crime doloso deveria ser lei. Ainda, não se deve deixar de mencionar a falta de civilidade de alguns condutores. Tal atitude é observada quando o motorista não utiliza a seta para trocar de faixa apesar de saber que a deveria acionar. Além disso, existem os que não respeitam o tempo do sinal e arrancam o veículo antes do prazo regulamentado. Esses fatos mostram o quanto a falta de empatia, a negligência, e a falta de espirito coletivo, pressuposto para se estabelecer uma sociedade civilizada, está presente em alguns motoristas. O impasse na educação no trânsito no Brasil, portanto, é uma mazela presente no país. Diante disso, o governo deve atuar, para isso pode tornar crimes originados no trânsito hediondos. Ademais, cabe à sociedade procurar transmitir aos mais jovens os valores chaves para um convívio harmônico, tal como, respeito, tolerância e empatia para que o impasse não perdure por mais anos.