Atualmente, o Brasil tem enfrentado impasses relacionados à educação dos brasileiros nas rodovias e estradas nacionais. Tanto motoristas quanto pedestre, tem gerado ou sido vitimas da imprudência e violação do código de transito brasileiro (CTB). Tal realidade tem despertado a preocupação do Sistema Nacional de Transito (SNT), que é o órgão responsável pelas normas e fiscalização nas vias urbanas e rurais do país. A quantidade anual de mortes no transito é de sessenta mil pessoas. Número que se equivaleria à queda de um avião por dia durante todo o ano. Este dado é consequência da falta de investimento nas políticas públicas de conscientização dos motoristas, e da ineficiente fiscalização atual. No ano de 2015, o Brasil ficou em quarto lugar no ranking dos países em que mais ocorreram acidentes. E há alguns anos, vem apresentando um taxa crescente de gastos no seguro DPVAT, que é a ajuda financeira do governo para a família de vitimas do transito que resultaram em morte ou invalidez permanente. No ano de 2011, por exemplo, foram gastos mais de dois bilhões de reais com o DPVAT, o qual é um direito de todo cidadão. Portanto, os gastos com este seguro serão vãos se não houver investimentos nas vias terrestres, que combatam as causas dos acidentes e não apenas socorrem as suas consequências (como no caso, o DPVAT). Em suma, a responsabilidade de manutenção da segurança no transito é do SNT. É necessário investir em mais fiscalização nas vias urbanas, com radares e participação da polícia militar. Entretanto, a educação no transito será mais efetiva, se houver o envolvimento de toda a sociedade no ato de educar, desde a família até palestrantes que trabalham no setor. E dessa forma os motoristas se tornem mais responsáveis e conscientes da responsabilidade da direção.