Se há mais de uma década o ensino da história e da cultura afro-brasileira ocupa espaço no currículo escolar, se deve a luta do movimento negro no Brasil, procurando inclusão do tema como um dos pilares fundamentais para a formação do país. Deve-se notar que, esse assunto ajuda a combater o racismo quando ensinado nas escolas, porém, muitos não aceitam/discriminam a religiosidade afro por acharem que é um culto do mal. Nota-se, primeiramente, que a educação pode fazer uma pessoa ter pensamentos e opiniões mais críticas sobre diversos assuntos, sendo um deles, o racismo, que é: qualquer atitude que separam raças humanas por considerarem algumas superiores a outras. Portanto, a inclusão da história afro-brasileira como uma das principais matérias de humanas, pode fazer com que os alunos comecem a ver as coisas de uma forma diferente, tendo como consequência uma diminuição do preconceito racial. Segundo, Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Repara-se que o candomblé pode ser um dos maiores desafios desse projeto, pois se verifica que há uma mescla de preconceitos e hipocrisias, ou seja, muitas vezes os traços religiosos presentes na cultura africana são relacionados ao culto do mal, e isso impede, por exemplo, que as pessoas enxerguem melhor algumas manifestações culturais, como as danças afro . Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação junto com as escolas devem contribuir com palestras direcionadas aos professores, para que eles tenham uma visão mais crítica sobre o assunto, podendo abordar as várias faces desse tema. Por último, a mídia como formadora de opinião, deve fazer novelas e reportagens para conscientizar a população sobre as diferentes religiões e culturas Africanas, para que não tenha um preconceito e discriminações.