Por volta de 1600, os africanos foram trazidos para o Brasil em navios negreiros para serem vendidos como escravos. Como denuncia Castro Alves em seu poema, Navio Negreiro, vieram em condições desumanas e sofrendo diversos castigos físicos, “Presa nos elos de uma só cadeia, a multidão faminta cambaleia”. O fato é que a cultura brasileira foi formada a partir das culturas europeia, indígena e africana cabendo aos brasileiros estuda-las e conhecer a sua história visto que essa também faz parte da história nacional. Primeiramente, temos que estudar a escravidão com maior aprofundamento. O por quê de ser com o povo africano, o que acontecia na África naquele momento histórico e outros fatores que simplesmente são ignorados pelos livros e pela escola ao tratar de tal acontecimento. Além disso, é necessário que se fale mais sobre esses mais de duzentos anos para que todos possam entender o que ocorre e como isso afetou na sociedade brasileira contemporânea. Diante disso há, a forte presença cultural africana na vida do brasileiro desde a religião até a culinária. Em cidades suburbanas brasileiras é normal ouvir o samba e comer uma feijoada aos finais de semana, porém poucos sabem que tudo isso foi costumes herdados dos africanos. Muitos historiadores, já falam sobre cultura afro-brasileira que seria as manifestações culturais do Brasil que sofreram uma influência dos povos africanos, assim como a capoeira que hoje se tornou um esporte praticado em todo o mundo. Portanto, ensinar a história e cultura africana é também ensinar nossa própria cultura e história visto que essa tem uma presença marcante na vida de todo o brasileiro. Além disso, o conhecimento afasta a ignorância. À medida que se estuda o povo africano se deixa de lado velhos preconceitos que são ainda hoje muito presente na sociedade inclusive nos jovens.